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1.
Rev. patol. trop ; 44(2): 146-154, 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-776165

ABSTRACT

No período de 2009 a 2013, os abatedouros com Serviço de Inspeção Municipal (SIM) do municípiode Pelotas-RS abateram 15.408 bovinos, identificando-se 389 com cisticercose, o que representou aprevalência média de 2,5 por cento. A distribuição temporal da prevalência revelou as maiores frequências,com diferenças significativas, nos meses de maio e dezembro, com uma razão de chances (OR) de1,35 (1,06 < OR < 1,71), ?2 = 6,32 e valor de p = 0,0113. Retornando 18 semanas dos períodos demaior prevalência para investigar as causas de contaminação ambiental, identificou-se que os mesesde julho, janeiro e fevereiro, no período 2009 a 2013, tiveram precipitações pluviométricas superioresa 100 mm, o que constitui um fator de dispersão de ovos de Taenia saginata. Os abatedouros comSIM são abastecidos com poucos animais provenientes de pequenas propriedades, principalmentede agricultura familiar. Estas propriedades incrementam a mão de obra especialmente nos meses dejulho, dezembro, janeiro e fevereiro, quando os filhos dos agricultores se encontram em período deférias escolares e ajudam no manejo dos animais e também na agricultura. Eles auxiliam na colheitada soja (janeiro a maio), do milho (dezembro a junho), do fumo (dezembro a fevereiro) e do feijão(outubro a março). Portanto, aumenta a concentração de provável fonte de infecção no campo.No cálculo do índice endêmico da cisticercose bovina por meio do critério do quartil, baseadonos dados retrospectivos do período de 2009 a 2013, o terceiro quartil (zona de alerta) apresentouprevalências esperadas refletindo a descrição acima. Ou seja, além das maiores precipitações emjulho, janeiro e fevereiro, também nesta época identificamos maior concentração de estudantes emférias, representando potenciais fontes de infecção.


Subject(s)
Animals , Cattle , Cysticercosis , Cattle Diseases , Cohort Studies , Taenia , Risk Factors
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 38(4): 294-300, jul.-ago. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-411500

ABSTRACT

A leptospirose canina é conhecida como enfermidade de Stuttgard desde 1898, sendo os cães, depois dos roedores, considerados como a segunda principal fonte de infecção para o homem. O isolamento de um sorovar patogênico da urina de um cão, laboratorial e clinicamente identificado como tendo leptospirose, e sua utilização para testar amostras de soro de casos de leptospirose humana e canina, evidenciou a sua importância no ecossistema da região sul do Brasil. Os resultados do teste de soroaglutinação microscópica indicaram que 100 por cento das amostras de soro humano de 12 pacientes do banco de soro de 2001 do Centro de Controle de Zoonoses, que haviam reagido com títulos que variaram de 25 a 3.200 para o sorovar canicola, e 72 por cento das amostras de 105 soros caninos do mesmo banco de soro, também reagiram contra o novo isolado. O título médio e mediana dos soros humanos testados com a bateria de antígenos recomendada pela OMS, foi respectivamente 630 e 100, ao passo que os testados com o isolado foi de 1.823 e 400. Nos soros caninos, os títulos foram respectivamente de 347 e 100 para a bateria e de 1.088 e 200 para o isolado.


Subject(s)
Animals , Cricetinae , Dogs , Humans , Male , Antibodies, Bacterial/immunology , Disease Reservoirs/veterinary , Dog Diseases/microbiology , Leptospira interrogans/classification , Leptospirosis/veterinary , Agglutination Tests , Brazil , Disease Reservoirs/microbiology , Leptospira interrogans/genetics , Leptospira interrogans/isolation & purification , Leptospirosis/microbiology , Leptospirosis/transmission , Polymerase Chain Reaction
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